quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tarte de Cogumelos e Mascarpone

Mais uma tarte!
Os cogumelos porcini dão um sabor especial, mas nem sempre são fáceis de encontrar. Já fiz esta tarte só com cogumelos frescos aumentando um pouco a quantidade e ficou igualmente boa!


Tarte de Cogumelos e Mascarpone
(in Favourite Recipes from Books from Cooks 1,2, & 3)

15 gr de cogumelos porcini
60 gr de manteiga
1 cebola finamente picada
1 dente de alho finamento picado
350 gr de cogumelos frescos (eu costumo misturar várias qualidades)
3 ovos
250 gr de queijo mascarpone
60gr de queijo parmesão ralado
uma mão cheia de mangericão fresco
sal e pimenta a gosto
um base de tarte (eu gosto de de fazer a minha, mas uma base para tarte comprada também serve)

Demolhe os porcini em água quente durante cerca de meia hora, depois esprema os porcini bem espremidos e corte-os em pedaços (está água pode depois ser aproveitada para fazer, por exemplo, um risotto).

Ligue o forno a 180.º C e pré-coza a massa da tarte cerca de 10 min.

Numa frigideira coloque a manteiga, e depois a cebola e o alho e deixe cozinhar durante cerca de 5 minutos.  Junte os cogumelos frescos, levante um um pouco lume, e deixe cozinhar mais 5 miutos (até os cogumelos começares a ficar tenros). Tempere a gosto e deixe arrefecer um pouco.

Bata os ovos com o mascarpone até estarem bem incorporados. Junte os cogumelos frescos, os cogumelos porcini, o mangericão grosseiramente picado e o queijo parmesão. Deite o recheio na tarteira (previamente forrada com a massa) e leve ao forno durante cerca de 30 - 40 minutos.

Sirva a tarte morna ou fria acompanhada de uma salada.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Bolo de Natal / Christmas Cake

E assim se passou mais um Natal. Em família, na cozinha, de volta das comidas tão tradicionais desta época. Bacalhau, Belhoses de Abóbora, Mal Assadas, Fatias Douradas. Os nomes mudam a substância é sempre a mesma, açucar, abóbora, leite, ovos, e fritos, muitos fritos! É uma vez no ano, por isso suponho que até faz bem!

Desde há uns anos que este bolo faz parte da nossa mesa de Natal. Faço-o em meados de Novembro. Depois guardo-o, na despensa, bem embrulhado em papel vegetal e de alumínio e dentro de um tupperware. Todas as semanas o rego com 4 /5 colheres de sopa de brandy.

No dia de Natal está bem apurado! Como é feito com bastante antecedência do dia de Natal e na lufa-lufa dos fritos não dá trabalho nenhum!



Bolo de Natal

Ingredientes
175 g de manteiga
200 gr de açúcar mascavado escuro
500 gr de frutas cristalizadas cortadas em pedaços pequenos
250 gr de cerejas cristalizadas
raspa e sumo de 1 laranja
raspa de 1 limão
100 ml de brandy + 5 colheres de sopa
85 gr de amêndoas torradas grosseiramente picadas
3 ovos
85 gr de farinha de amêndoa
200 gr de farinha de trigo sem fermento
1/2 colher de chá de fermento Royal
1 colher de chá de canela
1/4 de colher de chá de pimenta da jamaica

Leve ao lume a manteiga, o açúcar, todas as frutas cristalizadas, as raspas do limão e da laranja, o sumo de laranja e o brandy. Deixe derreter a manteiga, mexendo de vez em quando. Quando começar a ferver baixe o lume para o mínimo e deixe ferver durante 10 minutos.
Desligue o lume e deixe arrefecer cerca de 30 minutos.
Entretanto ligue o forno a 150.º C.
Unte uma forma para bolo (com 20 cm de diâmetro) com manteiga e polvilhe com farinha. (eu forro também o fundo com papel vegetal).

Junte os ovos à mistura das frutas, as amêndoas torradas e a farinha de amêndoas e mexa com uma colher de pau envolvendo bem. Junte  farinha com o fermento e as especiarias. Envolva bem.
Deite a massa na forma e leve ao forno. Após 45 min, baixe a temperatura para 140.ºC e deixe cozinhar mais uma 1 hora / 1 hora e um quarto. Quando estiver bem cozido (teste do palito) retire do forno e fure bem o bolo com um palito ou um garfo e regue, ainda quente, com as 5 colheres de sopa de brandy.
Pode ser consumido assim, ou guardado, bem embrulhado para ser regado semanalmente (durante 1 mês / 4 ou 5 colheres de sopa de brandy por semana ) até ser consumido.
 
 
 
In last few years I have been making this cake. I usually bake it in middle November, and keep it in the cupboard, well wrapped, until Christmas.

However, every week I unwrap it and spoon it with some extra brandy. When Christmas arrives not only the cake is already perfectly flavored as it is already done and ready it eat!

Christmas Cake
 
Ingredients
175g butter , chopped
200g dark muscovado sugar
750g luxury mixed dried fruits (one that includes mixed peel and glacé cherries)
finely grated zest and juice of 1 orange
finely grated zest of 1 lemon
100ml/3½ fl oz cherry brandy or brandy plus 4tbsp more
85g macadamia nuts
3 large eggs , lightly beaten
85g ground almonds
200g plain flour
½ tsp baking powder
1 tsp ground mixed spice
1 tsp ground cinnamon
¼ tsp ground allspice
 
Put the butter, sugar, fruit, zests, juice and 100ml/3½fl oz brandy in a large pan. Bring slowly to the boil, stirring until the butter has melted. Reduce the heat and bubble for 10 minutes, stirring occasionally.
Remove the pan from the heat and leave to cool for 30 minutes.
Meanwhile, preheat the oven to 150C/gas 2/ fan 130C and line the cake tin. Toast the nuts in a dry frying pan, tossing them until evenly browned, or in the oven for 8-10 minutes - keep an eye on them as they burn easily. When they are cool, chop roughly. Stir the eggs, nuts and ground almonds into the fruit mixture and mix well. Sift the flour, baking powder and spices into the pan. Stir in gently, until there are no traces of flour left.
Spoon the mixture into the tin and smooth it down evenly - you will find this is easiest with the back of a metal spoon which has been dipped into boiling water.
Bake for 45 minutes, then turn down the heat to 140C/gas 1/ fan120C and cook for a further 1-1¼ hours (about a further 1¾ hours if you have a gas oven) until the cake is dark golden in appearance and firm to the touch. Cover the top of the cake with foil if it starts to darken too much. To check the cake is done, insert a fine skewer into the centre - if it comes out clean, the cake is cooked.
Make holes all over the warm cake with a fine skewer and spoon the extra 4tbsp brandy over the holes until it has all soaked in. Leave the cake to cool in the tin. When it's cold, remove it from the tin, peel off the lining paper, then wrap first in baking parchment and then in foil.
Every week until Christmas I repeat the process of making some holes in the cake and spoon about 4 to 5tbsp of extra brandy over the holes, after that I wrap again the cake and store it in the cupboard.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sopa de Espinafres, Lentilhas e Limão

Sopa de espinafres, lentilhas e limão ou Adas bi-hamud, uma sopa Libanesa. Uma sopa de sabores diferentes, mas muito reconfortante. O limão e os cominhos dão-lhe o toque  exótico mas muito agradável.


Sopa de Espinafres, Lentilhas e Limão
(in Favourite Recipes from Books from Cooks 1,2, & 3)

250 gr de lentilhas verdes
1,5 lt de água ou caldo de legumes
1 cebola finamente picada
250 gr de batatas cortadas em cubos pequenos
250 gr de espinafres cortados grosseiramente
1 colher de sopa de azeite
4 dentes de alho (eu pus apenas 1)
1 colher de chá de cominhos moídos
5 colheres de sopa de sumo de limão
sal e pimenta a gosto

Leve ao lume numa panela de sopa as lentilhas com o caldo de legumes ou água. Quando começar a ferver junte a cebola, as batatas, os espinafres e o azeite e deixe cozer durante cerca de 15 minutos. Adicione o alho, os cominhos e 3 colheres de sopa de sumo de limão. Deixe fever em lume brando mais 15 a 20 minutos.

Adicione mais água se preferir uma sopa com mais caldo, tempere a gosto e junte o resto do sumo de limão. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Biscoitos de Arroz e Lima

Nem tudo é mau em dias de chuva e frio... ficar em casa debaixo de um cobertor a beber um Chai quente e a comer bolachas é sempre simpático.
Esta receita é muito rápida, e o resultado são uns biscoitos bem sequinhos e saborosos.



Biscoitos de Arroz e Lima
(adaptada da Revista Saberes & Sabores de Outubro de 2009)

130 gr de farinha de arroz
50 gr de maizena
300 gr de farinha de trigo sem fermento
1 colher de sopa de fermento em pó
100 gr de açucar
1 lima
170 gr de manteiga
1 ovo

Ligue o forno e regule-o para os 200ºC.

Misture a farinha de arroz com a Maizena, a farinha de trigo, o fermento e o açucar num robô de cozinha. Aidcione a raspa da casca da lima e a manteiga, bem fria, cortada em bocadinhos. Ligue o robô de cozinha na função "pulse" até a mistura ter o aspecto de areia grossa. Junte o sumo de lima e o ovo e volte a ligar o robô apenas o tempo necessário para agregar os ingredientes.

Mude a massa para a bancada de trabalho já polvilhada com farinha e molde um rolinho com cerca de 4 cm de diâmetro. Corte em fatias com cerca de 1 cm de espessura e coloque-as com a parte cortada virada para cima, sobre tabuleiro forrado com papel vegetal.
Leve ao forno durante cerca de 15 min.

Guarde os biscoitos, depois de frios, em frascos com tampa hermética ou em caixas de lata.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Bolo de Abóbora

Todas as semanas faço uma sopa para consumir durante a semana. E todas as semanas faço sopa com abóbora, portanto quando vou ao supermercado é das primeiras coisas que entra no carrinho.
Quando decidi que, afinal, ia fazer uma sopa diferente... fiquei com um bonito pedaço de abóbora "pendurado". Como já sei que durante a semana o tempo é pouco, pensei que tinha de fazer qualquer coisa com a abóbora. "Pão de Abóbora!", pensei eu, e fui procurar um receita de qualquer coisa do género. Escontrei esta. Na realidade, está mais para bolo do que para pão, bem, tanto melhor, agora só preciso mesmo de uma chávena de chá.

Este bolo é denso, e, pelas especiarias que leva, já muito Natalício...





Bolo de Abóbora
(receita daqui Heaven's Banquet - Miriam Kasin Hospodar)


1/4 de chávena / 55 gr de manteiga
1 1/2 de chávena / 310 gr de açucar amarelo
1 1/2 de chávena / 210gr de farinha de trigo sem fermento
3/4 de chávena / 115 gr de farinha de trigo integral
2 colheres de sopa de Maizena ou Araruta
1/4 de colher de chá de sal
1 1/2 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicabornato de sódio
1 colher de chá de canela
1/4 de colher de chá cardamomo em pó
1/4 de colher de chá cravinho em pó
1/4 de colher de chá gengibre em pó
2 colheres de sopa de água
1 3/4 de chávena / 400gr de abóbora cozida em puré
1/3 de chávena de gengibre cristalizado (eu usei fruta cristalizada)


Ligue o forno a 180º C, unte e polvilhe com farinha uma forma de bolo inglês.


Bata bem a manteiga com o açucar. Junte todos os ingredientes secos. Adicione a água e a abóbora até obter uma mistura homógenea. Finalmente incorpore a fruta ou o  gengibre cristalizado.


Leve ao forno durante cerca de 1 hora (eu utilizo sempre o teste do palito).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Rolo de Tofu e Batata Doce com Molho de Cogumelos

A minha ausência deve-se a falta de tempo e não a falta de receitas... essas abundam. A última  experiência foi um Rolo de Tofu e Batata Doce, uma espécie de "Rolo Sem Carne". Enfim, o nome talvez não seja o melhor, mas o sabor é muito bom.
Se há coisa que já tinha tentado fazer várias vezes, mas sem grande sucesso, era um substituto do tradicional rolo de carne. Aliás, quando vi esta receita aqui pensei cá vai mais uma tentativa frustrada, mas como eu gosto sempre de qualquer coisa com batata doce... Aproveitei o domingo para testar a receita. Excedeu as expectativas, e eu acho que o sabor melhorou no dia seguinte.







Rolo de Tofu e Batata Doce



1 batata doce média
1 cebola
1 cenoura
2 dentes de alho
400 gr de feijão vermelho
400 gr de tofu
2 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de polpa de tomate
1 colher de sopa de mostarda
1/2 colher de chá de estragão
1 colher de chá de tomilho
1 colher de chá de sal fino
1 colher de paprika hungara
3/4 chávena de flocos de quinoa



Coza ou asse a batata doce.
Pique finamente a cebola, a cenoura e o alho. O melhor é mesmo picar no processador de alimentos. Depois estufe num pouco (muito pouco de azeite) até amolecerem (se começar a secar junte uma colher de água). Quando estiverem bem cozinhados adicione o feijão e esmague um pouco com as costas de uma colher.
No processador de alimentos pulse a batata, o tofu, com o molho de soja e todos os temperos. Junte os flocos de quinoa e os legumes com o feijão até formar uma pasta. Forre o tabuleiro de forno com papel vegetal untado (eu besuntei com um pouco de azeite). Deite o preparado no papel vegetal e com as mãos molde a pasta num formato oval (não muito alto). Leve ao forno a 180.ºC durante cerca de 25 minutos, depois tape com papel de alúminio e deixe cozinhar mais 25 minutos. Deixe dencansar alguns minutos antes de servir.



Molho de Cogumelos
½ cebola finamente picada
10 cogumelos laminados
2 chávenas de caldo de legumes
½ colher de chá de tomilho seco
¼ colher de chá de estragão
1 colher de chá de Xerez
1 colher de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de farinha sem fermento
¼ de chávena de leite de soja
sal e pimenta a gosto

Numa frigideira antiaderente deite um fio de azeite e salteie a cebola lentamente, cerca de 10 min. Adicione os cogumelos e 1 colher de sopa de água e deixe cozinhar mais 3 minutos.
Junte o caldo de legumes, as ervas aromáticas, o Xerez e o molho de soja. À parte dissolva a farinha no leite. Junte o leite com a farinha aos cogumelos e deixe reduzir alguns minutos. Tempere a gosto.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mousse de Morango

Tinha chegado de uma corridinha ao final da manhã e vinha cheia de fome. Antes sequer de pensar no que seria o almoço já estava a olhar para meia embalagem de queijo philadelfia no frigorífico... Hum... Mousse de Morango! Comigo não há resto de marcarpone, philadélfia ou natas que não virem mousse de morango, batido de morango, alguma coisa com morangos.
Adoro morangos! E como as natas e os queijos brancos vão sempre bem com fruta, porque não aproveitar?!
Assim, enquanto esperava que o esparguete do almoço cozesse fiz esta Mousse. Não tirei foto, mas como qualquer Mousse de Morango ficou com uma bonita cor de rosa.

Mousse de Morango
1/2 embalagem de queijo philadelfia
1 pacote de natas
2 chávenas de morangos congelados
2 folhas de gelatina
Nectar de Agave
Hortelã

Comecei por demolhar 2 folhas de gelatina num pouco de água.
No processador de alimentos juntei o queijo philadelfia, as natas e os morangos e pulsei até ter um creme mais ou menos homogéneo. Escorri a gelatina e aqueci-a em 2 colheres de sopa de água até estar bem dissolvida. Juntei a gelatina ao creme e pulsei novamente. Adocei a gosto (eu utilizei Nectar de Agave, mas açucar em pó, ou açucar cristal são opções igualmente boas) e juntei umas folhas de Hortelã. Coloquei este creme numa tigela e levei ao frio. Na hora da sobremesa já se comia, embora não estivesse completamente solidificado.
Como estava com pressa pus as natas directamente no processador de alimentos, mas se houver tempo, acho que bater as natas em chantilly e só depois envolvê-las aos creme de morangos com philadélfia dará maior cremosidade.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Seitan Piccata com Vinho branco e Alcaparras

Mais uma receita do "The Kind Diet". Este seitan fica muito, muito saboroso. Parece uma receita trabalhosa, mas não é, na realidade demora muito pouco a ficar pronta.



Seitan Piccata com Vinho branco e Alcaparras
(do livro "The Kind Diet" da Alicia Silverston)

500 gr de seitan cortado em fatias finas
Farinha para secar o seitan
¼ chávena de azeite
½ chávena de cebola cortadas em cubos pequenos
1 dente de alho picadinho
¼ chávena de alcaparras
1 chávena de vinho branco
¼ de sumo de limão
1 chávena de caldo de legumes
2 colheres de sopa de farinha
4 colheres de sopa de manteiga vegetal
Salsa fresca
Sal e pimenta a gosto

Seque as fatias de seitan passando-as na farinha, sacuda-as bem. Aqueça um metade do azeite numa frigideira e frite os bifes de seitan até estarem dourados (cerca de 30 segundos de cada lado). Reserve.
Adicione o resto do azeite na mesma frigideira. Junte o alho e a cebola e deixe estufar até estarem translúcidos, misture as alcaparras e deixe amolecer mais 1 ou 2 minutos. Junte o vinho, e deixe reduzir, misture o sumo de limão e deixe reduzir mais um pouco, mais 2 minutos.
Adicione o caldo de legume e a farinha (eu misturo a farinha no caldo de lumes primeiro para não engrumar) e deixe engrossar um pouco. Finalmente junte a manteiga e tempere a gosto. Deite este molho sobre o seitan e salpique generosamente com salsa!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Estufado de Lentilhas

No universo dos livros de cozinha vegetariana, é invariável que haja um princípio filosófico subjacente a essa escolha. E de todos os livros que leio é natural que uns me influenciem mais do que outros. O livro "The Kind Diet" da Alicia Silverstone marcou-me, talvez por estar mesmo mais dedicado à filosofia dos que às receitas. Bem escrito, com ideias claras e definidas. Exemplos convincentes (pelo menos para mim). Radical, é um facto, mas há qualquer coisa em mim que gostava de radicalizar. Optar por um vegetarianismo mais puro. Assumir as minhas convicções e viver de acordo com elas! Acredito nos seus benefícios.
No entanto, mudanças radicais nunca são positivas, e muitas vezes revelam-se contraproducentes. Opto, por isso, por privilegiar em casa receitas e opções mais radicais.
Não é fácil ser-se vegetariano em Portugal. Embora se possa alegar que tradicionalmente a nossa alimentação era essencialmente vegetariana, sendo o peixe, e sobretudo, a carne apenas servidos em dias de festa. A verdade é que hoje em dia está centrada e concentrada no consumo de carne e do peixe. As alternativas passam, muitas vezes, pelas famosas saladas… Se não sou flexível acabo a comer alface, tomate, pão e azeitonas, e que enfim… não puxa carroça!
Acima de tudo as receitas do “The Kind Diet” têm-se revelado muito boas! Já é a segunda vez que faço este estufado de lentilhas. Muito, muito bom.

estufado de lentilhas acompanhado com arroz selvagem integral e couve portuguesa ao vapor.


Estufado de Lentilhas
½ colher de chá de alho em pó
½ colher de chá de paprika
½ colher de chá de sal fino
¼ colher de chá de cominhos moídos
¼ colher de chá de orégãos secos
¼ colher de chá de manjericão seco
2 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho finamente picados
2 cebolas cortadas ao pedaços
2 talos de aipo
1 cenoura grosseiramente cortada em cubos
1 batata cortada grosseiramente cortada em cubos (eu uso batata doce)
¼ de chávena de molho de soja
5 chávenas de caldo de legumes
3 tomates
1 ½ chávenas de lentilhas castanhas

Misture o alho em pó, a praprika, o sal, os cominhos, os orégãos e o manjericão numa tigela. Aqueça um pouco de azeite numa panela de sopa e junte o alho, a cebola, o aipo, a cenoura e a batata. Junte metade da mistura de temperos e o molho de soja. Deixe cozinhar durante cerca de 7 minutos até as cebolas estarem bem estufadas.

Junte o caldo de legumes (pode adiccionar mais água se achar necessário), os tomates partidos em cubos e as lentilhas. Junte o resto da mistura dos temperos e deixe cozinhar mais cerca 20 min. Uma sugestão para estufado é servi-lo acompanhado com umas fatias de bom pão torrado.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Creme de Tomate e Feijão Manteiga

Mais uma sopinha para aquecer as noites frias.
Muito simples e rápida. A intenção era utilizar um frasco de feijão manteiga que estava esquecido na despensa, e os muitos tomates que estavam no frigorífico. Porém, no último minuto, faltou-me a paciência e lá foram duas latas de tomate pelado.

Na minha família a grande especialista dos Cremes de Tomate é a minha irmã. E deixem-me fazer uma nota sobre a minha irmã. A minha irmã é o oposto de mim, quer fisicamente, quer em termos de feitio. Aliás, quem nos conhece em separado não nos atríbui qualquer grau de parentesco. Juntas, e com algum poder de sugestão, são, no entanto, detectáveis alguns traços comuns. O gosto pela cozinha, porém, segue a regra geral, uma gosta a outra não. Quando éramos miúdas e ficávamos sozinhas em casa, erámos a dupla perfeira... eu cozinhava, ela arrumava a cozinha. Eu gosto de cozinhar e portanto ficava toda satisfeita de estar na cozinha e ter quem comesse o que eu tinha preparado. Ela gosta de comer, e não se importa de arrumar a cozinha, tarefa que, confesso, detesto. Assim, nunca havia discussão, pelo menos quanto a isto... Claro que, e como qualquer mulher que não gosta de cozinhar, ela casou com um homem que cozinha. Alguém me explica este fenómeno?! Mas justiça lhe seja feita, ela não deixa a filha morrer de fome. Com a sua melhor amiga Bimby e alguns livros de cozinha ela já vai fazendo algumas coisas! E se no geral ela não é nenhum às na cozinha, no que toca a Cremes de Tomate ela dá cartas. Por isso é com orgulho que, modéstia à parte, digo que este creme não faz feio ao pé da receita dela.

Na minha opinião este Creme ganha vida com a junção, no momento de servir, de uma erva aromática. Eu usei salsa, mas outra erva a gosto ficará igualmente bem. Fica também a ideia, para quem gosta, de salpicar com um pouco de ovo cozido.
O R. não dispensa os seus croutons… mas nesse caso estamos mais perto de uma açorda alentejana do que de um creme de legumes.


Creme de Tomate e Feijão Manteiga
(inspirado numa receita do livro "The Bean Book" da Rosie Elliot)

2 cebolas (eu uso roxas)
Azeite
400 gr de feijão manteiga
2 latas de 200 gr de tomate pelado
1 lt de água (ou caldo de legumes)
sal a gosto

Refogue a cebora partida em pedaços num pouco de azeite, até ficar translúcida. Juntar o feijão e o tomate. E tempere a gosto. Cubra com água (ou caldo de legumes) e deixar cozer até amaciar bem os legumes. Passar com a varinha mágica. Se achar a sopa muito ácida pode adicionar uma pitada de açucar. Servir salpicado com um pouco de salsa.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Brownies de Chocolate com Café e Avelãs

Uma nova versão desta receita:

Algumas alterações foram propositadas outras circunstanciais. Repeti estes Brownies para experimentar a combinação Café e Avelãs em vez de Cerejas e Vinho do Porto.
Na minha opinião ficaram melhores que os anteriores! Gulosos!



Brownies de Chocolate com Café e Avelãs

2 cups de avelãs torradas
200 ml de café forte

1/2 cup de farinha de trigo
1/3 cup de cacau
1/2 colher de chá de sal
2 colheres de chá de fermento
300g de chocolate negro
80g de manteiga sem sal
2 cups de açucar mascavado
4 ovos
100 ml de natas
100 g pepitas de chocolate negro (ou chocolate cortado)

Numa tigela junte a farinha, o cacau, o sal e o fermente e reserve. Derreta em banho-maria (ou no microondas) os 300 grs chocolate, o açucar e a manteiga e deixe arrefecer (apenas o suficiente para não cozer os ovos).
Bata a mistura do chocolate e adicione os ovos um a um e batendo bem entre cada adicção. Com uma colher de pau envolva, apenas até incorporar, a mistura da farinha e as natas. Junte as avelãs, o café e o chocolate cortado.
Leve ao forno (180.º C) em tabuleiro untado e forrado com papel vegetal (vai ajudar a desenformar) durante cerca de 30 min a 40 min. A massa deve ficar bem cozida.
Eu utilizei a dica da Heidi e coloquei o bolo no frigorífico de um dia para o outro, só depois o cortei em pedaços, lavando sempre a faca entre cada corte. Estes brownies devem ser consumidos à temperatura ambiente. Se quiser pode polvilhá-los com cacau, eu não achei necessário. 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Portes Amazon

Numa altura em que vivemos assolamos por tantas notícias de crise financeira, problemas de Orçamento de Estado, uma das melhores notícias que recebi foi que a Amazon UK deixou de cobrar, para encomendas superiores a 25£, portes de envio para Portugal.

Ora aqui está uma boa medida para a minha poupança! Hum... ou talvez não...
Contive-me durante meses.
Hoje, já imbuída de espírito natalício, não resisti e fiz a minha primeira encomenda sem portes!

Um livro que há muito andava a namorar. Cheguei a tê-lo nas mão em Nova Iorque, mas convenhamos que era pesadote para trazer de recuerdo.

"Vegetarian Cooking for Everyone", da Deborah Madison, está a caminho!!!

Para o Verão de São Martinho!

Este Arroz de Castanhas sai sempre bem, mas sempre que quero fazer este arroz ligo à minha mãe porque já não me lembro onde anotei a receita. Desta vez vai ficar registada!



Arroz de Castanhas
1 chávena  de  arroz
1 chávena de castanhas congeladas (pode ser um pouco mais)
2 chávenas de água a ferver
1 cebola
1 ou 2 dentes de alho (a gosto)
Sal a gosto
Numa panela de pressão refogue a cebola e o alho num pouco de azeite, quando estiverem translúcidos junte o arroz de deixar fritar um pouco. Adicionar as castanhas e a água (já a ferver). Temperar a gosto (às vezes enquanto a cebola refoga junto um pouco de caldo de legumes). Tapar a panela de pressão, quando começar a chiar baixar o lume para o mínimo e deixar cozer 7 minutos. Depois este tempo desligar o lume e deixar descansar cerca de 10 a 15 minutos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

E não devia estar óptimo?!

Nunca percebi porque é que dizer a alguém que a comida que esta pessoa cozinhou parece de compra é um elogio. Pior, não percebo porque é que alguém toma isso como um elogio! Quando procuro receitas na internet, às vezes leio nos comentários às receitas: "Experimentei e todos adoraram. Acharam que tinha sido comprado!"

Mas não é suposto a comida caseira ser melhor? Porque é então de espantar que algo realmente bom tenha sido feito pela anfitriã?! De espantar seria o contrário. Será que sou eu que estou enganada?...
Deixa-me sempre preplexa o ar de espanto que as pessoas fazem quando dizem: "Foste tu que fizeste?! Bem, está óptimo!"
E qual é o espanto?! Não deveria estar óptimo?! Acho sempre que há uma mensagem subtil subjacente, como se não achassem a anfritã com capacidade suficiente para fazer alguma coisa saborosa, quase um insulto mascarado... algo como "bem, não estava nada à espera que fizesses algo comestível"... Parece que afinal as expectativas eram baixas...

Lamento informar, mas na minha humilde opinião a comida feita em casa, com amor e carinho, mesmo por uma cozinheira pouco apta é sempre melhor que a comprada fora. E comparem a minha comida à de compra não é um elogio!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Papa de Arroz

É sobejamente sabido que o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia, mas por um motivo ou por outro acabamos por cometer os piores erros na primeira refeição da manhã, fritos - "um croquete e um café"?!, muitos açucares refinados, muitas vezes nem se toma o pequeno-almoço e passam-se muitas horas em jejum. Infelizmente o pequeno - almoço idílico de todos sentados à mesa em família, com fruta fresca, sumos naturais, torradas barradas com compota, etc., tipo anúncio da Flora, não é viável.

Esta papa é uma alternativa saudável, e diferente dos habituais cereais com leite. Pode ser acompanhada com banana ou puré de maça, um toque de canela, frutos secos, ou o que mais se gostar. Aprendi esta receita há alguns quando fiz um curso de cozinha vegetariana com a chef Fernanda Vaz.

Hoje foi com papa de arroz com canela e ameixas secas.



Papa de Arroz
(quantidade para cerca de 5 a 6 doses)
1 Chávena de Arroz Integral
4/5 Chávenas de água
1 Pau de canela
1 Estrela de anis
3 Cravinhos
3 Cardamomos verdes
Sal

Cozer o arroz, com a água, as especiarias e uma pitada de sal numa panela de pressão, durante cerca de 45 minutos. - Suponho que se for numa panela normal demorará mais ou menos o dobro do tempo, cerca de 1h30. É também possível que seja necessária mais água. - O que se pretende é que o arroz coza lentamente e que fique muito cozido quase papa.
Depois de cozido eu guardo o arroz numa caixa plástica dentro do frigorífico.
De manhã tiro duas ou três colheres de sopa de arroz e ponho numa tigela, junto um pouco de leite de soja e uma colher de chá de açúcar ou um pouco de néctar de Agave. Aqueço uns dois minutos no microondas (mas pode ser feito no fogão) e mexo bem. Uma pitada de canela e já está!
Pequeno-almoço reconfortante, de fácil digestão e saudável. E depois do arroz cozido só demora 3 minutos a preparar!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tarte de Cebola Roxa

Nem me lembro bem porque andei eu à procura de uma receita de Tarte de Cebola Roxa. Provavelmente devo ter comprado umas cebolas roxas e não sabia o que fazer com elas. Acontece muito comigo. Vejo as coisas no supermercado, fico toda contente, compro e depois, de repente as inúmeras receitas que usavam aquele ingrediente e que estavam sempre a aparecer, desapareceram todas! A última foi com Parsnip, ou em português pastinacas (pastinacas não é nada glamouroso, vou continuar com Parsnip). Encontrei-as no Jumbo das Amoreiras e nem hesitei. “Ah, as receitas que eu já vi com Parsnip e que agora vou poder fazer!” Cheguei a casa e fui logo procurar uma receita para experimentar. Parece mentira mas não encontrei nenhuma com jeito! Depois uma semana no frigorífico, já no limiar de irem para o lixo, fui ao “How to Cook Everything Vegetarian” do Mark Bittman, um livro de quase 1000 folhas deve ter alguma coisa! E tinha… acabei por fazer um simples puré, mas saboroso puré. Parsnip é sem dúvida um legume muito interessante… Bem, mas adiante que hoje a vez é das cebolas roxas!
Como eu ia dizendo provavelmente devo ter comprado umas cebolas roxas e andava à procura de uma receita especial para as experimentar. E se com o Parsnip a minhas ambições foram frustradas, com as cebolas encontrei mesmo uma receita especial. Esta tarte é muito, muito boa.

Já a servi em festas de aniversário, e a opinião é sempre unânime. Caso não haja cebolas roxas à mão pode ser feita com cebola normal desde que se acrescente um pouco mais de açúcar.

A base da tarte uso a de sempre… massa quebrada com azeite da Maria de Lourdes Modesto (ver: Tarte de Espinafres).



Tarte de Cebola Roxa

Massa quebrada
3 colheres sopa de azeite
2 colheres de sopa de açucar Demerara (ou normal)
1 colher de sopa de vinagre de Xerez (vinagre balsâmico também serve)
2 colheres sopa de mostarda (daquela que tem grãos)
2 dentes de alho
6 cebolas roxas (caso utilize cebolas normais acrescente mais uma colher de açúcar)
50 gr de queijo gruyere ralado (eu ponho cerca de 100 gr)
Sal e pimenta a gosto

Aqueça o forno a 180.º. Estenda a massa e forre uma tarteira, pique a massa com um garfo, ponha alguns feijões e leve ao forno durante cerca de 10 minutos. Tire os feijões e deixe arrefecer.
Aqueça o azeite uma frigideira anti-aderente e junte as cebola finamente cortadas em meias-luas. Tape de deixe cozinhar lentamente durante cerca de 15 minutos, até estarem moles. Convém ir mexendo de vez em quando para não deixar queimar. Depois dos 15 minutos junte os dois dentes de alho (eu faço à alentejana, descasco-os e com a faca deitada dou-lhes uma martelada), o açúcar e o vinagre. Deixe cozinhar durante mais 5 ou 6 minutos até as cebolas estarem caramelizadas. Tempere com sal e pimenta a gosto.

Barre a base da tarte com a mostarda (pode usar menos se achar que a quantidade da receita é demais). Deite a mistura das cebolas e cubra com o queijo ralado. Leve ao forno a gratinar, cerca de 10 min, até estar dourada.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bolachas de Abóbora e Especiarias

Estas bolachas são um sucesso!
Tenho a impressão que se as pessoas conhecessem a receita nem provavam… o facto de serem feitas com tofu ia, com certeza, fazer torcer muitos narizes. No entanto apresentadas apenas com bolachas sem mais explicações são sempre apreciadas.

A receita original é daqui Fat Free Vegan.
É um pouco trabalhosa porque temos de fazer o puré de abóbora (na versão original é utilizado puré de abóbora enlatado, mas que eu saiba em Portugal não há disso), mas não é difícil. Aliás, à velocidade que se comem, pode-se facilmente duplicar a receita e só se tem o trabalho uma vez.

As minhas bolachas não são vegan porque utilizei manteiga, era o que tinha. Também acrescentei um pouco de pimenta da Jamaica.

A receita original foi criada para aproveitar Okara, mas eu faço mesmo com tofu.



Bolachas de Abóbora e Especiarias

1/2 chávena de farinha de trigo integral
1/2 chávena de farinha de trigo branca
1/4 chávena de flocos de aveia
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de canela
1/2 colher de chá de gengibre
1/4 colher de chá de noz moscada
1/8 colher de chá de cravinho
1/8 colher de chá de pimenta da Jamaica
1/4 colher de chá de sal fino
1/3 chávena de manteiga vegetal
1/4 chávena de açúcar amarelo (demerara, ou até mesmo açucar mais escuro)
1/2 chávena de açúcar
115 gramas de tofu ou 1/3 de chávena de okara
1/2 chávena de puré de abóbora (eu cozo a abóbora a vapor e depois bato-a no processador de alimentos e espremo o puré num pano de cozinha, só depois meço a quantidade de puré de abóbora)
1 colher de chá de essência de baunilha (omiti)

Pré aqueça o forno a 180º.

Misture todos os ingredientes secos e reserve. Numa tigela bata a manteiga com os açúcar até ficar uma mistura cremosa. Entretanto bata no processador de alimentos o puré de abóbora com o tofu até formar uma pasta. Adicione essa pasta ao creme de manteiga com açúcar. Junte a essência de baunilha e bata bem. Junte a mistura das farinhas apenas até estas estarem incorporadas.
Com uma colher de sopa forme pequenos montes de massa, afastados cerca de 3 a 4 cm, num tabuleiro forrado com papel vegetal. Leve ao forno durante cerca de 15 a 20 min (depende do tamanho das bolachas) até estarem douradas. Deixar arrefecer.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Tarte de Cogumelos

Nem sempre é possível chegar a casa e ter tempo ou paciência para fazer o jantar. Para evitar que os nossos jantares acabem sistematicamente em comida comprada congelada tento aproveitar o fim-de-semana para comprar os legumes e as verduras e prepará-los logo para a semana. Este domingo foi exactamente isso que aconteceu, tirei umas horas e fiz uma sopa de legumes, uma couve estufada com salsicha (vegetariana), um pirex de alho francês gratinado (para congelar) e esta tarte / pie de cogumelos.

Bem Outonal, é uma simpática pie que acompanhada de uma salada fresca faz uma boa refeição.


Tarte Cogumelos

½ cebola roxa
1 alho francês
1 embalagem de cogumelos Paris (+/- 200 gr)
2 cogumelos Portobello grandes
1 cálice de vinho branco
2 colheres de sopa de molho de ostras
Sal e pimenta a gosto

1 embalagem de massa folhada

Refogar a cebola cortada em meias luas finas. Quando a cebola estiver translúcida juntar o alho francês e deixar estufar. Quando o alho francês começar a cozinhar juntar os cogumelos laminados e o os portobellos cortados em pedaços. Temperar a gosto, tapar o tacho e com o lume baixo deixar murchar os cogumelos. Quando os cogumelos murcharem, juntar o cálice de vinho branco e deixar evaporar. Juntar 2 colheres de sopa de molho de ostras. Rectificar os temperos e deixar cozinhar até os cogumelos estarem apurados.

Estender uma placa de massa folha numa tarteira. Rechear com os cogumelos, escorrer bem o molho dos cogumelos para não ensopar a massa folhada. Tapar com a segunda placa de massa folhada previamente estendida.
Pode pincelar-se com ovo, mas não o fiz.

Levar ao forno a 180.º durante cerca de 40 min (até estar bem dourada e folhada).